E para quem não está com o saldo positivo, como faz? Uma pessoa que tem contas atrasadas ou mesmo dívidas com o cartão de crédito, cheque especial e crédito pessoal tem uma tarefa complicada pela frente. Será preciso fazer um planejamento financeiro que permita ter uma sobra no final do mês, com o objetivo de começar a fazer investimentos.
Está muito claro que nenhum investimento, onde quer que seja feito, dará um retorno maior do que os juros que são cobrados nas dívidas do nosso dia a dia, portanto veja se no momento atual não é melhor pagar suas dívidas com algum dinheiro que tenha guardado ou renegociar as dívidas com juros mais baratos.
Nós vamos explicar em detalhes como entrar no mundo dos investimentos. Mas saiba que o seu primeiro passo, que é finalmente ter a ideia de querer investir e o interesse para isso, é muito positivo. Esperamos que o texto te ajude a seguir em frente!
Sumário:
- Eu quero investir, mas tenho dívidas
- Como começar a investir
- No que investir o seu dinheiro com segurança e sabedoria
- Tipos de papéis para investir
- Investimentos seguros, intermediários e de riscos
- Como investir na Bolsa de Valores
- Dar os primeiros passos na Bolsa
- Fundos de Investimento
- Quais são os riscos desses investimentos
- Investimento em Bitcoin
- Conclusão
Eu quero investir, mas tenho dívidas
Antes de entrar no mundo dos investimentos é preciso se livrar dessas dívidas “caras”. Converse com seu banco, companhia de crédito ou empresa de dívidas. Caso a renegociação não seja uma possibilidade, considere a estratégia de pegar um empréstimo com juros mais em conta para pagar essa dívida cara a vista e depois pagar mensalidades mais suaves.
Isso é comum nos dias de hoje e com certeza você não encontrará dificuldade nenhuma em renegociar suas dívidas junto à entidade bancária. Se você pretende investir, é pertinente fazer uma planilha para registrar todos os gastos domésticos e a partir daí começar a organizar o seu orçamento.
Com as dívidas pagas ou renegociadas, começam a surgir as folgas no orçamento. Então, agora é possível investir já que o orçamento está sob controle. Dessa maneira, será possível saber quanto estará disponível para entrar no mundo dos investimentos.
Compare Empréstimos com nossa FerramentaO futuro investidor pode estar se perguntando neste momento: mas qual é o melhor investimento para quem tem pouco dinheiro? Na verdade, qualquer pessoa pode e deve investir, por menor que seja o capital disponível.
Os tempos mudaram e atualmente o acesso a um investimento é muito mais aberto que até há poucos anos. Para quem tomou o passo certeiro para começar a investir, é possível fazer isso já com apenas 30 reais ao mês. Um dos investimentos mais procurados atualmente é a renda fixa do Tesouro Direto. O Tesouro Direto é uma plataforma digital que dispõe de títulos a partir do valor citado. Na Bolsa de Valores também é possível comprar ações no mercado fracionário sem gastar muito.
Muita gente deseja investir, mas tem pouco capital para isso. Não existem limites para investir. Porém, é preciso ter muito cuidado para não colocar um dinheiro que custou tanto a ganhar em qualquer tipo de investimento. Se você está decidido a dar esse passo tenha consciência de que não adianta fazer um aporte este mês e depois ficar 2 meses sem colocar nada. Faça um planejamento para não falhar!
Se você deseja investir, mas tem a vida financeira meio desorganizada: mude isso imediatamente. Com a sua vida financeira organizada, você poderá se somar aos milhões de pessoas que desde o início de 2019 decidiram investir seu dinheiro na Bolsa de Valores e outros ativos, devido à queda da taxa Selic.
Fonte: B3
Porém, se você quer investir será preciso muita calma, estudar muito bem as opções disponíveis e principalmente o seu perfil de investidor pensando sempre a médio e longo prazo. Afinal, o seu dinheiro não caiu do céu: foi duro de ganhar e será preciso aplicar bem para ter o melhor rendimento possível. Quer investir com segurança? Então, procure aplicar estudando as melhores opções. Não espere um retorno milagroso, normalmente quanto maior a rentabilidade, maior o risco!
Como começar a investir
Grande parte da população brasileira não tem o hábito de poupar, segundo um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Além disso, cerca de 60% dos que poupam utilizam a caderneta de poupança, que é um dos investimentos de menor rentabilidade do mercado. Se você quer investir, mas ganha pouco, saiba que a possibilidade de investir não está necessariamente associada ao salário. Pouco importa se a pessoa ganha muito ou pouco. Na verdade, a real importância está na pessoa manter uma vida financeira organizada.
O grande aumento de investidores em nosso país, principalmente na Bolsa de Valores, decorre da queda vertiginosa da taxa Selic. Para quem não sabe o que é Selic, é uma taxa de referência que o Governo usa para ir ao mercado captar dinheiro ou vender títulos públicos. Essa é a taxa aplicada. A Selic sinaliza ao mercado com que juros o Governo vai remunerar os títulos públicos. Essa taxa é determinada pelo Banco Central e é uma ferramenta usada para controlar a inflação.
É claro que os juros mais baixos são positivos para o país em certos aspectos. Mas para o investidor é um verdadeiro desafio escolher onde investir o seu dinheiro neste contexto. Isso fez com que os investidores passassem a procurar outros tipos de investimento para ter um rendimento maior.
A taxa SELIC atingiu sua mínima histórica no último no mês de agosto, alcançando 2% ao ano.
Fonte: Banco Central
No que investir o seu dinheiro com segurança e sabedoria
O ato de investir tem como único objetivo colocar o dinheiro que você conseguiu guardar em alguma aplicação que renda uma correção do valor ou mesmo algum lucro. Dessa forma, é preciso muita atenção porque em todo o investimento existe o risco. Se deseja investir, mas não tem certeza do seu perfil, então será preciso primeiro identificar o seu perfil de investidor.
Essa definição é um item de suma importância: não adianta você ter um perfil arriscado e, ao levar o primeiro prejuízo, querer se desfazer de seu investimento perdendo dinheiro. Ou então ter um perfil moderado e aplicar suas economias em um papel de risco. É preciso saber onde investir e principalmente identificar qual é o seu perfil de investidor, para que se conheça a fundo em quais ativos financeiros você se sente mais cômodo para investir.
Existem algumas maneiras de ganhar dinheiro. Uma delas é trabalhando. Investir e colocar o dinheiro para trabalhar para si é o objetivo do investimento. Trata-se de aplicar suas economias para que elas rendam acima da inflação. Assim, você aumenta seu capital.
Muitas pessoas investem suas economias sem o conhecimento necessário e acabam perdendo dinheiro ao invés de fazê-lo render. A pergunta que fica sempre no ar é: “Eu quero investir, mas como e onde começar?”
Não devemos ignorar que existem investimentos mais previsíveis e investimentos de risco. Para um investidor iniciante, sempre fica a dúvida sobre qual investimento rende mais. A resposta sempre será a mesma: isso vai depender de vários fatores, tornando a escolha muito pessoal.
Os investimentos podem ser complicados de decifrar, ainda porque há muitas siglas e detalhes confusos à primeira vista. Nesse texto, explicaremos o que é CDB, CDI, FIC entre outros ativos. Para que os investidores novatos no ramo entendam melhor, vamos explicar os significados destas siglas:
- CDB - Certificados de Depósito Bancário: os Bancos captam dinheiro no mercado por meio dos CDBs, portanto são títulos da dívida dos bancos.
- LCI - Letras de Crédito Imobiliário: são operações baseadas no crédito imobiliário que os bancos fazem quando uma pessoa financia um imóvel. Depois, eles repassam essa dívida através dos LCI.
- LCA - Letra de Crédito do Agronegócio: semelhante à operação da LCI, só que com créditos dados ao agronegócio.
- Letras de Câmbio: são semelhantes aos CDBs, só que emitidas pelas financeiras.
- CRI - Certificados de Recebíveis Imobiliários: também relacionados ao setor imobiliário, mas atrelados ao fluxo de recebimentos de aluguéis.
- CRA - Certificados de Recebíveis do Agronegócio: provenientes de pagamentos futuros do setor de agronegócios.
- Títulos Públicos: emitidos pelo governo, possuem alguns benefícios, além de serem garantidos pelo Governo Federal. Os títulos públicos são extremamente confiáveis e podem ser adquiridos nos bancos, corretoras ou mesmo através da internet.
O que dizer quanto às regras para investir? Veja bem, além de investir é preciso estar atento a certas normas e procedimentos, às quais o investidor está sujeito. É importante diversificar, mas sempre estude muito bem qual será o rendimento e que porcentagem de Imposto de Renda incidirá sobre ele.
Também é necessário entender como as corretoras trabalham antes de investir. Você precisa verificar as taxas de administração que elas cobram. O valor delas poderá afetar diretamente a rentabilidade do negócio. Muitas vezes você pode até ter retornos, mas podem serem “sugados” por essas taxas.
Depois de conhecer detalhadamente todas as siglas, uma das dúvidas mais correntes dos investidores é: “eu quero investir, mas onde devo colocar minhas economias?” A resposta mais detalhada daremos abaixo.
Tipos de papéis para investir
Como já falamos anteriormente, fazer a aplicação adequada depende do perfil do investidor e do que ele espera receber no final do prazo. Ganhos maiores significam riscos também maiores. Portanto, a escolha vai depender dos riscos que ele estará disposto a correr. Um exemplo pode ser uma aplicação em renda variável – por variar, é mais arriscada que a renda fixa. Mas, de qualquer modo, vamos dar uma série de informações muito úteis abaixo para quem deseja investir suas economias adequadamente.
Para aplicar dinheiro, é importante não concentrar todo seu investimento em produtos com baixo rendimento. Ser menos conservador e diversificar ao máximo para pode levar a um bom retorno da aplicação. Em relação aos investimentos em ações, deixaremos para falar no próximo tópico.
Caso você queira ser mais arrojado em seus investimentos, existem algumas opções. Mas é preciso sempre levar em conta o seu perfil de investidor antes de decidir qualquer coisa.
Você deve ter em mente quais são s eus objetivos de curto, médio e longo prazo para fazer o investimento de maneira consciente.
Em primeiro lugar é preciso entender o significado de CDI (Certificado de Depósito Interbancário), pois será a primeira sigla que você verá sempre atrelada aos investimentos.
Ele foi criado nos anos 80 para lastrear as operações do mercado interbancário, assim permitindo que os bancos emprestem ou tomem dinheiro emprestado com correções diárias.
A taxa do CDI é uma taxa de juros para operações de curto prazo, referência para uma série de operações financeiras. Quanto mais baixa estiver a taxa, significa que o dinheiro circulante no mercado estará mais barato.
Você irá notar que uma série de investimentos informam que o seu rendimento representa um percentual do CDI, como 70% do CDI, 90% do CDI e assim por diante. Portanto, se você quer entender a rentabilidade do investimento em questão, compare-o ao CDI.
Investimentos seguros, intermediários e de riscos
Talvez você se pergunte: existem opções para vários tipos de investidores, desde os moderados aos de perfil mais arriscados?
Quando a opção é não arriscar, com certeza o retorno será menor. Nesses casos, o correto seria aplicar em renda fixa.
- Renda fixa
- Renda variável
- Tesouro IPCA: composto pela soma entre o IPCA e a taxa de juros determinada no ato da compra.
- Letra de Financiamento do Tesouro ou, como é conhecido, Tesouro Selic: é uma aplicação pós-fixada, o que significa que o aplicador só saberá sua rentabilidade na data do vencimento do título.
É uma das aplicações preferidas pelos investidores que estão atrás de segurança e rentabilidade.
Ela tem uma rentabilidade previsível e pode estar atrelada à Selic, ao CDI ou mesmo à inflação.
Podemos citar os mais habituais como os CDB, Tesouro Direto, LCI e LCA, Letra de Câmbio, CRI/CRA e a tradicional Caderneta de Poupança que hoje em dia seria a pior aplicação do mercado sem dúvida alguma.
A Renda Variável é uma boa opção de investimento nestes tempos de juros baixos.
A Renda Variável é exatamente o oposto da Renda Fixa. Você não sabe qual será o rendimento no final do prazo da aplicação. Ele pode oscilar tanto para cima como para baixo. Ações, por exemplo, são uma forma de renda variável.
Com essa oscilação, ela pode dar um retorno bem mais interessante, mas deve ser uma aplicação dirigida a investidores mais arrojados.
Nunca devemos esquecer que com um papel de renda variável as chances de ganhar mais são maiores, porém existe um risco nessa operação. Caso o risco seja menor, o rendimento também será proporcional. Também existem os papéis do Governo com renda variável como:
Já para os que gostam de ser mais arrojados, poderão optar pela Bolsa ou os Bitcoins.
Outras opções de Investimentos
- CDB
É um certificado de Depósito Bancário, um tipo de investimento de renda fixa em que você empresta seu dinheiro a um banco e ele paga juros por esse empréstimo.
Podemos encontrar os pós-fixados ou os prefixados. A taxa usada é o CDI com juros prefixados, desse modo você saberá quanto irá receber em determinado prazo.
Uma das grandes vantagens destes papéis é render acima da poupança e ter a garantia do FGC de até 250.000,00 reais caso surja um problema com o banco. Ele tem liquidez diária, ou seja, você pode sacar o valor aplicado a qualquer momento. Assim, é possível ter a garantia de não perder todo o capital investido no caso de flutuações imprevistas.
- FIC
Sigla para Fundo de Investimento em Cotas. O FIC permite que você invista em uma série de produtos ao mesmo tempo.
Existem aplicações para vários perfis de investidores. Uma equipe especializada compra cotas de vários fundos de investimentos fazendo uma carteira. Você adquire cotas e tem a opção de investimentos de curto, médio e longo prazo.
Talvez você queira investir em um FIC, mas não queira depender de um gestor. Infelizmente, é necessário ter um gestor para tratar dessa aplicação, que tem risco relativamente pequeno. Tenha muita atenção ao avaliar a instituição emissora, pois esses fundos não são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Você pode utilizar um comparador de fundos para poder se decidir em qual acha mais vantajoso aplicar.
- FII
É um Fundo de Investimento onde os recursos são aplicados no mercado imobiliário. Os valores aplicados servem para adquirir cotas e são utilizados para aquisição de imóveis dos mais variados para fins de locação ou mesmo venda futura.
Os rendimentos gerados nessas operações são distribuídos aos participantes periodicamente.
Muitos querem investir em um FII, mas ter liquidez na hora de vender. É importante saber que não é possível resgatar as cotas antes do prazo determinado. Caso o investidor deseje sair da aplicação, deverá vender suas cotas no mercado secundário.
- LCI e LCA
LCI são Letras de Crédito Imobiliário e LCA as Letras de Crédito do Agronegócio. São títulos nos quais o investidor aplica o dinheiro, que depois é repassado pelos bancos a projetos de construção ou agronegócio.
O que dizer quanto à possibilidade de a empresa ir à falência e os investimentos se perderem? A grande vantagem dessas letras é de serem garantidas pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) e serem isentas de Imposto de Renda. A única desvantagem é o prazo de carência para o resgate, o que pode complicar a vida do investidor que precise sacar o investimento antes do prazo acertado.
Eu quero investir pouco dinheiro. Para os pequenos investidores que tenham como objetivo investir suas economias para uma viagem ou mesmo comprar algum bem a vista, os CDBs são a melhor opção de investimento em curto prazo. Em caso de retirada do dinheiro investido em CDB antes do prazo, o Imposto de Renda será mais alto para o investidor. Esse é o preço que se paga pelo resgate antecipado.
Já para aqueles que têm a intenção de aplicar suas economias a médio prazo, ou seja, de um a três anos, as letras LCI e LCA pagam taxas maiores e são isentas do Imposto de Renda.
Investir Tesouro Direto é uma boa escolha? Aplicar nos papéis do Tesouro Direto com certeza é uma boa opção para os investidores que desejam investir seu dinheiro sem a intenção de mexer nele por pelo menos três anos para comprar um bem de raiz ou para sua aposentadoria.
Eles são garantidos pelo Governo Federal e, graças ao bônus IPCA+, acabam rendendo acima da inflação.
Como investir na Bolsa de Valores
É uma boa opção investir na Bolsa de Valores? Essa tem sido a escolha preferida de muitos investidores nestes tempos de juros baixos.
Você pode escolher aplicar na Bolsa em ações ou em um fundo de investimentos através de uma corretora.
Com os juros mais baixos, os custos das dívidas das empresas também baixam e elas acabam investindo mais na produção. Isso pode melhorar a performance das suas ações na Bolsa, mais investimento, maior valorização dos papéis.
Saber como investir na Bolsa é algo muito importante. Falaremos sobre a Bolsa, sobre fundos de investimentos e cuidados a serem tomados.
A Bolsa é um dos grandes assuntos do momento, especialmente pelas seguidas quedas que estão acontecendo devido ao surto do Coronavírus. Por isso, é importante falar como ela funciona já que suas ações podem subir, cair e isso é um assunto recorrente, mas muitos não fazem idéia do que exatamente acontece na Bolsa e como funciona.
A Bolsa não é só um lugar onde se compram e vendem ações de empresas. Essa é a maneira que as empresas utilizam para captar recursos para seus próprios investimentos. É um dinheiro com “custo” mais barato em comparação a pedir um empréstimo no banco para financiar atividades, expansões ou qualquer que seja o projeto.
As empresas que estão na Bolsa vendem “pedaços” de sua empresa ao público. Em suma, se você compra ações de uma empresa, está se tornando sócio dela. Dessa forma, você terá direito aos lucros dessa empresa e em determinados casos direito a voto nas assembléias.
Alguns dizem que muitas pessoas fogem da Bolsa de Valores porque consideram ações um investimento de alto risco ou mesmo porque têm amigos que só perderam dinheiro nesse tipo de aplicação.
A Bolsa é muito procurada para investir, e tem um número cada vez maior de investidores recorrendo à Bolsa para aplicar suas economias.
Se sua escolha for o investimento a longo prazo, o mercado de ações é a opção perfeita. Nesse caso, você deve ter paciência e habilidade. Nunca se esqueça disso!
Dar os primeiros passos na Bolsa
Para quem quer entrar nesse mercado, é essencial estar assessorado por uma boa instituição, como uma corretora de valores. Mas isso não impede que você, investidor, também possa fazer suas próprias avaliações de determinada ação estudando a empresa com ajuda de uma planilha de ações.
As Corretoras darão todas as informações sobre o funcionamento do sistema, além das taxas cobradas, impostos e valor da corretagem para que o cliente esteja totalmente ciente do mecanismo desse setor. Investir sem ter conhecimento técnico infelizmente ocorre regularmente. Muita gente tem receio de fazer isso sozinho e muita gente acaba perdendo dinheiro simplesmente por ser mal assessorado.
O primeiro passo será abrir uma conta de investimento em uma corretora. As corretoras são autorizadas a comprar e vender papéis na Bolsa. Portanto, será preciso fazer uma transferência do valor que você deseja aplicar para uma conta de corretora. A partir disso, ela poderá investir o seu dinheiro onde você deseja.
Depois de aberta a conta, você terá acesso a uma plataforma chamada “Home Broker”. Ela varia de corretora para corretora, mas basicamente informa as mesmas coisas, como cotações, ordens de compra, variações das ações etc.
Como falamos acima, existem custos fixos para que você invista na Bolsa. O primeiro deles é a taxa de corretagem, que incide tanto na compra como na venda das ações. As corretoras costumam ter dois tipos de planos. Os planos geralmente são o da corretagem variável e da corretagem fixa.
Na corretagem fixa, você desembolsará o mesmo valor independentemente do preço da compra ou venda. Na variável, terá um custo de acordo com o valor da operação. Então, nem todas taxas cobradas pelas corretoras são tabeladas. Com efeito, elas são bem diferentes entre corretoras, então é bom fazer uma cotação antes de se decidir.
Também temos a taxa de custódia, que representa um valor cobrado todos os meses para que a corretora guarde suas ações. É importante saber que algumas corretoras não cobram essa taxa. Preste atenção nisso.
Eu quero investir na Bolsa. Será que vou ter de pagar impostos? Infelizmente, sim. O imposto de renda vai levar 15% sobre o seu lucro ou sobre a valorização do investimento. Porém, se você operar valores de até 20.000 Reais por mês, estará isento.
Como calcular o imposto? Esse imposto deverá ser pago mensalmente e uma boa corretora com certeza fará esse cálculo para que você cumpra essa obrigação sem entraves.
Fundos de Investimento
O Fundo de Investimento é uma boa escolha de investimento? Sem dúvida é uma boa opção para quem está começando. Eles funcionam como um clube: vários sócios-investidores se reúnem com o único objetivo de fazer aplicações rentáveis. Para isso, cada um aplica seus recursos na compra de ativos financeiros que formam esse fundo.
Quem administra esse dinheiro, aplicando-o nos ativos que se considera serem os mais promissores, é o gestor. Se a sua decisão for investir nesses fundos, uma boa conversa com seu gestor é essencial para conhecer os seus objetivos e estratégias. O mais importante é que a carteira de investimentos em ações que compõem o fundo seja bem diversificada.
Também existem os ETFs, ou Exchange Traded Funds, que são fundos de investimentos que têm suas cotas negociadas na bolsa. A composição da sua carteira possui certas particularidades, pois segue índices de referência. Podemos incluir entre esses índices aqueles de commodities, de ações, de ouro, entre outros ativos. Os fundos setoriais acompanham o avanço de setores econômicos específicos, como o setor financeiro, industrial, imobiliário e muitos outros.
Uma das grandes vantagens desses fundos são a sua alta liquidez, bastando colocar à venda as cotas na bolsa de valores a qualquer momento para recuperar o investimento em poucos dias úteis.
Quais são os riscos desses investimentos
Toda pessoa que decide fazer um investimento na Bolsa, seja em ações ou fundos de investimentos, deve saber que sempre existem custos e riscos envolvidos nesse tipo de operação. Como já dissemos, todo investimento tem riscos e é provável que, quanto maior é o retorno esperado, mais alto seja o risco.
Mesmo os fundos de investimentos podem sofrer percalços, como a desvalorização dos ativos que compõem a carteira devido ao contexto econômico ou político.
Uma das grandes vantagens de ter um gestor capacitado é minimizar esses riscos, porque ele terá a função de fazer uma série de avaliações para compor a carteira dos fundos em questão. Ou então agir rapidamente para reverter o curso tomado.
O investimento nada mais é que um meio para você alcançar um objetivo, que pode ser ganhar mais do que a inflação, ter uma aposentadoria mais tranquila ou multiplicar seu patrimônio. Para que isso não se torne um estresse na sua vida, com perdas irreparáveis, faça um exame profundo do seu perfil de investidor.
Caso você esteja planejando a compra de algum bem em pouco tempo ou mesmo fazer a viagem dos seus sonhos, fica claro que o fundo de ações não é o melhor investimento possível. Mas se o seu objetivo é a longo prazo, ele pode se encaixar como uma luva.
Tudo deve ser feito com muito planejamento para que as surpresas, que são inevitáveis na nossa vida, causem o menor estrago possível em suas contas.
O mais importante é poupar e aplicar suas economias em um investimento que esteja dentro do seu perfil. O mercado de ações pode ser perfeito para isso. Mas, como sempre falamos, vá com calma e estude bem se ele se adequa a sua realidade e necessidades.
Por favor, não deixe de estudar sobre os fundos de investimento, nem que seja um pouco. Existem na internet algumas planilhas de Comparador de Fundos onde você poderá fazer uma análise mais profunda do desempenho de cada um deles.
Investimento em Bitcoin
Eu quero investir em Bitcoin, o que é exatamente e como funciona? Para sermos bem claros e objetivos poderemos definir as criptomoedas, como o Bitcoin, como um tipo de dinheiro, exatamente como os outros que conhecemos: Real, Dólar, Libra...
Mas ele tem algumas peculiaridades, pois não é emitido por nenhum governo ou País, pois, na verdade, é uma moeda digital.
Eu quero investir em Bitcoins, mas não sei como utilizá-los. As criptomoedas são utilizadas como se fossem um dinheiro físico, ou seja, servindo para transações financeiras.
Fonte: CoinDesk
O investidor tem acesso a cotas de fundos de criptomoedas através de uma corretora especializada. O Bitcoin com certeza é a moeda digital mais conhecida, mas existem outras disponíveis no mercado como Tether, Ethereum, Litecoin e Ripple.
As criptomoedas são um mercado de investimento como outro qualquer? Não, esse não é um mercado como os outros. Um investidor que deseje entrar nesse segmento deve estar muito atento, pois é um mercado novo e tem as suas especificidades.
Por exemplo: costumam acontecer periodicamente alguns ajustes de preços nas moedas digitais, cada vez que existe mais procura. Assim, novos investidores acabam sobrevalorizando a moeda. Não à toa, muitos têm receio de aplicar em Bitcoin. É preciso muito cuidado nesse mercado. Muitas vezes criam-se bolhas especulativas, que depois explodem, fazendo os valores despencarem.
A melhor opção realmente para investir em Bitcoins e outras criptomoedas é através de uma corretora especializada, não só por contar com uma assessoria, como também pela segurança. Elas costumam trabalhar com mecanismos extras de proteção, como tokens e senhas.
Conclusão
Concluindo, existem várias opções para quem deseja investir em tempos de juros baixos. É extremamente importante que você faça uma reflexão e veja que tipo de investidor você se considera: conservador, moderado ou agressivo.
A partir disso, tome a decisão consciente e faça um investimento dentro do seu perfil. Esse é um dos princípios básicos para se tornar um investidor de sucesso.
Caso já tenha segurança para dar os primeiros passos em matéria de investimentos, comece a pesquisar com calma. Estude as vantagens e desvantagens de cada uma das opções disponíveis no mercado financeiro e decida quais são as que melhor se encaixam nas suas necessidades atuais.